Páginas

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pode deixar, eu arrumo.



Entra, mas entra com cuidado que eu ainda não consegui arrumar a última bagunça que você deixou.
Você parece criança sabia? Toda vez vem aqui, usa e abusa do meu coração, faz a maior bagunça e na hora de arrumar vai embora correndo, sem nem pensar duas vezes.

Eu poderia muito bem trocar a fechadura e não te deixar entrar mais, confesso que já pensei em fazer isso, mas para falar a verdade eu até gosto de arrumar essa sua bagunça, eu gosto da forma como você desarruma minha vida.

Eu até deveria escutar todos a minha volta que insistem que eu já tinha que ter saído dessa faz tempo, que se você não me assume como namorada não me ama e que eu ainda vou me machucar sério, mas eu gosto de brincar com fogo, pagar pra ver e eu quero ver até onde vamos com essa história.

Essa história que só nós dois entendemos direito, essa liberdade que nos damos. Você não tem noção de como é complicado explicar que estamos juntos, mas é juntos de uma forma não convencional  é na certeza que somos um do outro na hora que a vontade bater; e quando bater a gente corre, pro meu sofá, pra sua cama, para qualquer lugar, desde que nesse eu esteja no seu abraço e você comigo nos braços.
Eu sei que se você está ali porque deu saudade e você sabe que eu quero estar ali mais do que em qualquer outro lugar, no seu abraço você dizer que me ama e eu não poderia te amar mais do que dessa forma.

E ai me fala, quem precisar assumir um compromisso sério se sabemos da seriedade do nosso compromisso sem hora marcada? Eu gosto dessa nossa forma torta de falar de amor, esse jeitinho só nosso que encontramos de nos amar.

Então fica despreocupado que nada do que me falam vai tirar a graça que eu vejo nessa nossa história torta, entre e faça a bagunça que quiser, só não esquecer de voltar quando eu terminar de arrumar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Compartilhe se gostou